O novo plano de rastreabilidade bovina promete trazer maior precisão e eficiência ao controle da origem e movimentação dos animais no Brasil, superando limitações do antigo SISBOV e do sistema de rastreabilidade em lote. Enquanto o SISBOV tinha um foco individual, mas baixa adesão devido à sua complexidade e altos custos, o sistema de rastreabilidade em lote garantia mais simplicidade, mas falhava em oferecer dados detalhados sobre cada animal, limitando sua confiabilidade para mercados exigentes.
Com o novo plano, haverá maior integração tecnológica, utilizando ferramentas modernas como identificação eletrônica e armazenamento de dados em sistemas digitais centralizados. Isso facilitará a rastreabilidade individual, atenderá a exigências internacionais mais rigorosas e abrirá portas para mercados premium. Além disso, espera-se maior transparência e confiabilidade na cadeia produtiva, contribuindo para a segurança alimentar e a valorização do produto brasileiro no mercado externo.
Comparado aos modelos anteriores, o novo plano equilibra precisão e operacionalidade, permitindo que o Brasil avance em competitividade no setor pecuário sem onerar de forma excessiva os produtores.
Com maior precisão no controle da origem dos animais, o Brasil fortalece sua competitividade, aprimora a segurança alimentar e valoriza ainda mais seus produtos. Contudo, é importante ressaltar que a implementação desse plano já passava da hora, considerando que a pecuária é uma das principais fontes de receita do país e um pilar significativo do PIB. A demora na modernização desse sistema comprometeu, por muito tempo, o acesso a mercados mais exigentes e a valorização plena dos produtos brasileiros. Assim, o novo plano não apenas supera desafios antigos, mas também posiciona a pecuária nacional como referência mundial em qualidade e sustentabilidade, beneficiando produtores e a economia como um todo.