Amazônia é mesmo o pulmão do mundo? Veja a verdade por trás do mito!
Por anos, ouvimos por aí que a Amazônia é o “pulmão do mundo”. Mas será que é isso mesmo? Será que a maior floresta tropical do planeta é quem garante o oxigênio que respiramos? A verdade pode te surpreender!
De onde veio essa história?
A ideia de que a Amazônia produz 20% do oxigênio do planeta é bem popular. Afinal, com toda aquela imensidão verde, parece lógico, né? Só que tem um detalhe que muita gente esquece: as árvores da Amazônia consomem quase todo o oxigênio que produzem! Como assim? Isso acontece porque elas respiram e, quando folhas caem e se decompõem, também usam oxigênio. No fim das contas, o saldo é quase zero.
Se não é pulmão, é o quê?
Calma, isso não quer dizer que a Amazônia não seja importante. Muito pelo contrário! A floresta tem um papel gigante no clima do planeta. Olha só o que ela faz:
- Armazena carbono: Isso ajuda a segurar as mudanças climáticas. Mas quando tem desmatamento, todo esse carbono vai para o ar, e aí complica.
- Chuva pra todo lado: As árvores da Amazônia mandam vapor d’água pra atmosfera, influenciando o clima não só no Brasil, mas até em outros países.
- É casa de tudo quanto é bicho: A floresta tem cerca de 10% de todas as espécies conhecidas no mundo!
Quem é o verdadeiro pulmão do mundo?
Se a Amazônia não é o pulmão, quem é? A resposta tá nos oceanos! Os fitoplânctons, aqueles microorganismos que vivem na água, são os que realmente produzem a maior parte do oxigênio da Terra – até 80% dele!
Mas a Amazônia ainda é essencial!
Mesmo não sendo “o pulmão do mundo”, a Amazônia continua sendo vital. Sem ela, o mundo perde no clima, na biodiversidade e até na economia. Não é só sobre o Brasil, é sobre o futuro de todo o planeta.
E aí, o título ainda vale?
No fim das contas, chamar a Amazônia de pulmão do mundo é mais simbólico do que científico. Mas esse mito ajuda a lembrar o quanto a floresta é importante e merece ser protegida. Se a gente não cuidar, o prejuízo vai ser bem maior do que perder um título simbólico.